(1067 produtos disponíveis)
A transfusão de sangue envolve o processo de transferir sangue ou produtos sanguíneos de uma pessoa para outra. Este procedimento é geralmente feito para repor o sangue perdido durante lesões, cirurgias ou devido a certas condições médicas. Existem diferentes tipos de sangue para transfusão que podem ser administrados dependendo das necessidades do paciente.
Transfusão de Sangue Total
A transfusão de sangue total é a transferência direta de sangue de um doador para um receptor sem nenhuma separação. Este tipo de transfusão de sangue é feito principalmente em emergências quando o paciente perdeu muito sangue e precisa de uma reposição rápida. O sangue total contém glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plasma e plaquetas. É usado no tratamento de pacientes com choque hemorrágico, perda massiva de sangue ou trauma.
Transfusão de Glóbulos Vermelhos
Este tipo de transfusão concentra-se em transferir apenas glóbulos vermelhos para o paciente. Os glóbulos vermelhos são responsáveis por transportar oxigênio para os tecidos e órgãos do corpo. Pacientes com anemia ou baixos níveis de hemoglobina geralmente recebem esta transfusão. Também é útil para pacientes com câncer ou aqueles com doenças crônicas.
Transfusão de Plaquetas
A transfusão de plaquetas é a transferência de plaquetas, um componente do sangue que ajuda na coagulação. Pacientes com contagem baixa de plaquetas ou aqueles que sofrem de sangramento grave devido a problemas de coagulação precisam desta transfusão. É comumente usado para pacientes com câncer em quimioterapia, pois o tratamento pode reduzir severamente a contagem de plaquetas.
Transfusão de Plasma
A transfusão de plasma envolve a transferência apenas da parte líquida do sangue, conhecida como plasma. O plasma contém água, sais, enzimas, anticorpos e outras proteínas. É crucial para manter o volume e a pressão sanguínea. As transfusões de plasma são feitas para pacientes com insuficiência hepática, queimaduras graves ou aqueles que precisam de um aumento rápido no volume sanguíneo.
Transfusão de Crioprecipitado
A transfusão de crioprecipitado envolve a transferência de fatores de coagulação, especialmente fibrinogênio. O crioprecipitado é derivado do plasma e é usado quando os pacientes têm alto risco de sangramento. Esta transfusão é vital para pacientes que se submetem a cirurgias maiores ou aqueles com hemofilia.
Doação Direta de Sangue
A doação direta de sangue é um tipo de transfusão de sangue em que familiares ou amigos se voluntariam para doar sangue especificamente para a pessoa que vai recebê-lo. Isso é feito quando há necessidade de um tipo sanguíneo específico ou quando o paciente prefere receber sangue de alguém que conhece. Pode ser uma doação de sangue total ou qualquer outra separação de componente sanguíneo.
As transfusões de sangue total são realizadas em hospitais, clínicas e pronto-socorros. Suas características e funções incluem:
Expansão de volume
O sangue para transfusão ajuda a aumentar o volume sanguíneo em pacientes cujo volume sanguíneo diminuiu. Isso acontece em casos de sangramento massivo devido a trauma ou cirurgia. Também ajuda a aumentar o volume sanguíneo em pacientes com choque hipovolêmico.
Capacidade de transporte de oxigênio
O sangue para transfusão carrega hemoglobina, que é vital para o transporte de oxigênio. O oxigênio é entregue aos tecidos e órgãos, especialmente em pacientes com anemia, câncer e sepse. Melhora a entrega de oxigênio e aumenta a perfusão tecidual, o que é essencial para a recuperação.
Suporte de coagulação
A transfusão de glóbulos vermelhos fornece plaquetas e fatores de coagulação necessários para a coagulação do sangue. Isso é importante para pacientes com trombocitopenia ou aqueles que se submetem a cirurgias maiores. Também ajuda a reduzir o risco de sangramento e melhora a hemostasia.
Suporte do sistema imunológico
Os glóbulos brancos no sangue para transfusão ajudam a apoiar o sistema imunológico. Eles ajudam a combater infecções em pacientes imunocomprometidos. O sangue para transfusão também fornece imunoglobulinas, que são importantes na resposta imunológica.
Reposição de volume
O sangue para transfusão repõe o volume perdido em pacientes com hemorragia maciça. Restaura o volume sanguíneo e melhora a estabilidade hemodinâmica. O sangue para transfusão também ajuda a manter a pressão arterial adequada e o débito cardíaco em pacientes gravemente enfermos.
Terapia com componentes sanguíneos
A medicina transfusional permite a separação do sangue em seus componentes. Isso inclui glóbulos vermelhos, plasma, plaquetas e crioprecipitado. Cada componente é transfundido de acordo com as necessidades do paciente. Por exemplo, glóbulos vermelhos para anemia, plaquetas para trombocitopenia e plasma para coagulopatia.
Compatibilidade e segurança
Antes da transfusão de sangue, é feita a prova cruzada para garantir a compatibilidade do grupo sanguíneo. Isso minimiza o risco de reações transfusionais. Além disso, a leucoredução é feita para remover os glóbulos brancos do sangue, o que reduz o risco de infecções e lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI).
A transfusão de sangue é um procedimento médico que envolve a transferência de sangue ou produtos sanguíneos de um doador para um receptor. Vários cenários e situações em que a transfusão de sangue é necessária incluem:
Cirurgias Maiores
Cirurgias como cirurgia de coração aberto, transplante de órgãos ou cirurgia de trauma grave podem exigir transfusões de sangue para repor a perda de sangue durante a cirurgia ou para apoiar o volume sanguíneo e a capacidade de transporte de oxigênio do paciente.
Trauma e Situações de Emergência
Pacientes com ferimentos graves de acidentes, tiros ou facadas geralmente precisam de transfusões de sangue para tratar a perda de sangue e manter a pressão arterial e a função dos órgãos.
Complicações no Parto
Mulheres que sofrem de sangramento severo durante ou após o parto (hemorragia pós-parto) podem precisar de uma transfusão de sangue para repor o volume sanguíneo perdido e evitar complicações.
Doenças da Medula Óssea
Condições que afetam a capacidade da medula óssea de produzir células sanguíneas, como anemia aplástica ou síndromes mielodisplásicas, podem necessitar de transfusões de sangue regulares para manter a contagem adequada de células sanguíneas.
Distúrbios Sanguíneos
Pacientes com anemia crônica (baixos níveis de hemoglobina) devido a condições como talassemia ou doença falciforme podem precisar de transfusões de sangue periódicas para manter níveis normais de hemoglobina e evitar complicações.
Tratamentos para Câncer
A quimioterapia e a radioterapia para o câncer podem danificar a medula óssea e reduzir a produção de células sanguíneas. Transfusões de sangue podem ser necessárias para tratar a anemia e aumentar os glóbulos vermelhos ou plaquetas.
Doença Hepática
Pacientes com doença hepática grave ou cirrose podem ter coagulação sanguínea prejudicada e precisar de transfusões de sangue para controlar o sangramento ou durante procedimentos invasivos.
Doença Renal
Doença renal crônica ou insuficiência renal terminal podem levar à diminuição da produção de eritropoietina, um hormônio que estimula a produção de glóbulos vermelhos. Transfusões de sangue podem ser necessárias para tratar a anemia nesses pacientes.
Cirurgias Eletivas
Alguns pacientes podem ter cirurgias eletivas (por exemplo, substituição de quadril, cirurgia de próstata) em que eles têm um histórico de perda significativa de sangue durante cirurgias anteriores ou têm condições médicas que os predispõem à anemia. A doação pré-operatória de sangue e armazenamento para transfusão durante a cirurgia podem ser planejados.
Ao considerar como escolher o sangue para transfusão, é importante considerar vários fatores. O primeiro passo é verificar o tipo sanguíneo do paciente e cruzá-lo com o sangue do doador para ver se são compatíveis. Os médicos determinarão o tipo de sangue certo para dar ao paciente com base no seu grupo sanguíneo e no grupo sanguíneo da pessoa que está doando.
Outra coisa importante a considerar é a idade do sangue. Às vezes, o sangue mais velho pode ser melhor porque já foi testado muito e os médicos sabem que funciona bem. No entanto, o sangue mais velho pode não ser a melhor escolha para certos pacientes. Por outro lado, o sangue mais novo é uma boa escolha ao tentar evitar a formação de coágulos.
O volume de sangue que precisa ser transfundido também é importante na escolha do sangue correto. Os médicos têm maneiras especiais de calcular quanto sangue um paciente precisa com base na sua situação e condição. Eles olham para os números e decidem a quantidade certa.
Os médicos também consideram a condição do paciente e o quão grave ela é. Eles prestam atenção ao que está acontecendo com o paciente e tomam decisões de acordo. Às vezes, os pacientes precisam de mais do que apenas sangue; eles podem precisar de partes específicas do sangue, como plaquetas ou plasma, para ajudá-los a melhorar.
Se um paciente já teve uma transfusão de sangue antes, os médicos se lembram do que aconteceu da última vez para garantir que tudo corra bem desta vez. Eles acompanham todos esses detalhes para que possam fornecer o melhor atendimento possível.
Todas essas coisas mencionadas são apenas algumas das muitas considerações que os médicos levam em consideração ao decidir sobre a transfusão de sangue. É um processo complicado, mas os médicos são muito conhecedores e experientes em lidar com ele.
P: Quais são os quatro tipos de transfusão de sangue?
R: Existem quatro tipos de transfusão de sangue: transfusão de glóbulos vermelhos, transfusão de plaquetas, transfusão de plasma e transfusão de crioprecipitado.
P: Qual sangue é seguro para receber?
R: O sangue do tipo O negativo é considerado universal e pode ser transfundido com segurança para pacientes de qualquer tipo sanguíneo. O sangue O negativo é frequentemente usado em situações de emergência quando não há tempo para determinar o tipo sanguíneo do paciente.
P: Por quanto tempo o sangue pode ser armazenado para transfusão?
R: A duração por que o sangue pode ser armazenado depende do tipo de produto sanguíneo. Os glóbulos vermelhos podem ser armazenados por até 42 dias, enquanto as plaquetas devem ser usadas em até 5 dias. O plasma e o crioprecipitado podem ser armazenados por até 1 ano.
P: Quais são os riscos de transfusões de sangue?
R: Os principais riscos incluem reações alérgicas, reação febril não hemolítica, reação hemolítica transfusional, lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI), sobrecarga circulatória relacionada à transfusão (TACO) e transmissão de doenças infecciosas.
P: Como os riscos de transfusões de sangue podem ser minimizados?
R: A tipagem sanguínea e a prova cruzada adequadas, o monitoramento cuidadoso durante a transfusão, o uso de produtos sanguíneos leucoreduzidos e a garantia de práticas adequadas de controle de infecção podem minimizar os riscos da transfusão.